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CONATIG traça estratégias para as multinacionais gráficas no País

Embora seja uma única empresa, os salários e direitos dos funcionários e os procedimentos nas relações trabalhistas e sindicais são diferentes em suas unidades distribuídas pelo País. Infelizmente, esta contradição é mais normal do que se imagina. Estamos falando das multinacionais. O problema tem chamado a atenção da Confederação Nacional dos Trabalhadores dos Gráficos (CONATIG). A entidade, através da ação dos sindicatos associados, está monitorando tal situação. Já possui até  uma comissão específica para analisar empresas multinacionais dentro do território nacional, sejam empresas no estrangeiro dentro do país, ou vice e versa. Esta comissão inclusive se reuniu recentemente e definiu diversas ações específicas para assim desenvolver, em sintonia com a colaboração do sindicato de cada local que queira participar, estratégias de padronização junto às unidades dessas empresa dentro do Brasil.

Os sindicatos e federações associados à CONATIG têm até julho para enviar confederação o número de empresas multinacionais nas suas áreas de atuação. Este é o prazo que a comissão conclui o mapeamento inicial dessas empresas no Brasil. Os sindicatos já receberam formulário específico. O secretário de Relações Internacionais da CONATIG, João Luiz, que também preside o STIG Niterói/RJ, ficou responsável de fazer a coleta dos dados nos estados brasileiros. Ele é o coordenador desta comissão. Álvaro da Costa, presidente do STIG Barueri/SP, assumiu a tarefa de auxiliar na coleta dos dados dentro do Estado de São Paulo.

As empresas gráficas de embalagens flexíveis em atuação no Brasil são também objeto de monitoramento desta comissão especial dos gráficos. O presidente do STIG Ceará, Rogério Andrade, solicitará ao Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) a lista de empresas deste gênero. Os presidente dos STIG Guarulhos/SP (Francisco Wirton) e Pernambuco (Iraquitan da Silva) também integram a Comissão das Empresas Multinacionais da confederação dos gráficos.

Alem disso, o coletivo ficou responsável de nacionalizar o programa de atuação proposto pela UNI Américas no tocante as ações sindicais para as multinacionais. A entidade é um braço continental da UNI Global que é uma entidade intersindical mundial da qual os gráficos fazem parte. A UNI possui programa definido para este tipo de atuação. A Comissão da CONATIG, por sua vez, aprofundará os estudos sobre este programa, e, dentro das necessidades e adversidades encontradas dentro do Brasil, adaptará as diretrizes de atuação e organização aos casos concretos.

 

Fonte: Conatig