Sintigrace Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Gráfica
Até a publicação do Jornal Voz do Gráfico de setembro, os gráficos do Ceará não conhecem ainda suas Convenções Coletivas (CCT) de Trabalho de 2013.
As campanhas salariais dos setores gráficos convencional, jornais e revistas e embalagens, estão travadas pela intransigência patronal. Veja a situação de cada uma.
Setor Gráfico Convencional
Após 10 meses de campanha salarial, o Sindigrafica apresentou proposta de piso salarial para os gráficos do setor convencional.
No entanto a proposta, oferecida pelos patrões, não trata apenas de piso salarial. Nela estão incluídos o banco de horas, fim do sábado livre e CCT com validade de 2 anos.
Por esse motivo a diretoria do Sindicato dos Gráficos (Sintigrace) está convocando a categoria para uma assembleia, no dia 28 de setembro (sábado), às 14 horas, na sede da entidade.
O presidente do Sintigrace, Rogério Andrade, afirmou que a assembleia na sede é necessária por que a proposta patronal é muito extensa e exige tempo para avaliação.
Segundo o presidente, nessa assembleia será construída uma contraproposta da categoria e a participação de todos é fundamental para o processo de elaboração que deve ser baseado no desejo dos trabalhadores.
Setor Gráfico de jornais e revistas
Após um ano sem Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), as negociações salariais de 2013 começaram após o julgamento do dissídio coletivo de 2012.
O Sindicato patronal alegava uma “impossibilidade jurídica” para não negociar a CCT 2013, enquanto não fosse julgado o dissídio de 2012. Segundo Rogério Andrade, presidente do Sindicato dos Gráficos ( Sintigrace), a manobra patronal era apenas para ganhar tempo.
Na mesa de negociação os patrões negaram a principal proposta da categoria e acenaram com proposta de reajuste salarial de 6,5% para a massa salarial e 7,0% para os pisos.
Para Andrade, a estratégia está muito clara: celebrar a convenção coletiva sem conquistas sociais e baixo índice de ganho real nos salários e pisos.
Setor Gráfico de Embalagens
O Sindembalagens continua sem enviar seus diretores a mesa de negociação salarial. A representação patronal é através de um advogado que tem menor poder de decisão. Para o presidente do Sindicato dos Gráficos (Sintigrace), Rogério Andrade, essa postura e um desrespeito a categoria.
Ainda segundo Andrade, o Sindembalagens de forma intransigente negou todas as reivindicações da categoria.
