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Sintigrace notifica Celigrafica para aumentar Vale Alimentação e mudar datas de pagamento das horas extras

Após realizar duas reuniões com a diretoria da Editora Celigrafica, o Sindicato dos Gráficos (Sintigrace) enviou uma notificação a empresa, solicitando o aumento do vale-alimentação para 8 reais e mudança nas datas do pagamento das horas extras.

Segundo o presidente do Sintigrace, Rogério Andrade, nas reuniões com a empresa “ficou claro que a forma de pagamento das horas extras não atende aos trabalhadores, além de causar uma confusão entre a companheirada que vive reclamando de atraso no pagamento das horas extras.”

Segundo a Celigrafica, as horas extras são pagas entre os dias 1 e 10 e os dias 20 e 30 de cada mês. “A proposta do Sintigrace para resolver o problema é muito simples, basta a empresa pagar as horas extras no dia 15, juntamente com o adiantamento quinzenal e até o quinto dia útil, com o pagamento do final do mês,” propõe Andrade.

 

O Sintigrace propôs também reajustar o vale alimentação de 5 reais para 8 reais a partir de 1º de setembro. “A empresa está concedendo vale alimentação no valor de 5 reais, mas nenhum trabalhador consegue comprar refeição neste preço na região onde a empresa está instalada, que os leva a completar a diferença, e configura descumprimento da convenção coletiva de trabalho que determina que empresa é obrigada a fornecer a refeição ao trabalhador ”, explica Andrade.

Segundo a direção do Sintigrace a empresa interpreta equivocadamente a CCT (que define valor mínimo para o vale alimentação), achando que só deve aumentar o valor quando for celebrada nova convenção. "Não há impedimento para aumentar o valor do vale, nem há necessidade de aguardar o fechamento da convenção, porém se a empresa continuar a concedendo o vale num valor menor que o preço da refeição, na prática está descumprindo a CCT em vigor, uma vez que o trabalhador não consegue comprar a refeição com o valor concedido,” esclarece Andrade.

 

O Sintigrace deu um prazo de 10 dias para a empresa se pronunciar sobre a notificação. Pela proposta do sindicato, caso aprovadas, as medidas devem começar a valer a partir de 1º de setembro.