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Gráficos analisam NR12 para propor aplicações focadas ao setor

Máquinas mais modernas apresentam maior segurança contra acidentes com o trabalhador que as operam. Há inclusive uma Norma Reguladora (NR) 12, do Ministério do Trabalho, que versa sobre estas questões. Ela regula procedimentos e até adaptações nas máquinas novas e velhas para garantir a saúde e a segurança do operador. Adaptações que são fundamentais nas máquinas mais antigas, pois oferecem maior risco à vida e ao corpo dos funcionários. As mais perigosas no setor gráficos são as de corte e vinco e impressoras. E o setor gráfico, apesar de toda a evolução tecnológica, possui muitas máquinas antigas, que, em muitos casos, nem adaptação são mais possíveis tamanho atraso tecnológica e o risco que oferecem. É preciso evitar os acidentes e enfermidades que continuam por conta dessas máquinas. A Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas (CONATIG) estuda montar uma força tarefa entre entidades patronais e obreiras para tratar deste tema. O assunto pode ser abordado na próxima reunião da direção em julho.

“A ideia inicial é analisar e debater a NR 12 com vista a especificar seus dispositivos no que abrange as questões focais do setor gráfico, a fim de delimitar o específico a partir do global, para assim propor melhorias nos procedimentos e adaptações que julgar necessários nas indústrias do nosso segmento”, conta Leonardo Del Roy, presidente da CONATIG. O dirigente inclusive sugere a necessidade de avaliar também e de melhor avaliação a situação da ergonomia e dos equipamentos (mobiliário e de proteção) dos e para os trabalhadores diante do avanço tecnológico. E ainda as questões de odor e ruído dos maquinários, além de dispositivos para evitar acidentes pondo em risco a saúde e os membros do corpo.

A questão é complexa. Os patrões alegam problemas econômicos. Mas, não há nada mais importante que a segurança e saúde do ser humano. É por isso que existe a NR12. Assim, a CONATIG deve se reunir com as entidades patronais e técnicas, a exemplo da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (ABIGRAF) e da Associação Brasileira de Tecnológica Gráfica (ABTG) respectivamente, para tratar do tema. Essas entidades já sinalizaram propositivamente realizar tal discussão. Del Roy confirma a relevância de participar do debate com tais órgãos, a fim de saber as intenções, mas adianta que apenas se for para evitar os riscos laborais.

O tema será uma das pautas da próxima reunião da CONATIG. Por ser um assunto bastante técnico, a entidade dos trabalhadores necessitará inclusive de estudos e avaliações neste viés. E é preciso para não tratar do tema e suas peculiaridades só no sentido político, sem o adicional entendimento e direcionamento técnico. Existe uma possibilidade de os  representantes da ABIGRAF e ABTG participarem também do encontro.