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Setor de jornais e revistas: Patrões propõem retirada do processo de dissídio coletivo de 2012

 

 No dia 15 de março, no Ministério Público do Trabalho (MPT) o procurador Francisco Gérson Marques de Lima tomou o depoimento da Empresa Diário do Nordeste sobre os acontecimentos da greve dos gráficos do setor de jornais em 2012. A Empresa O Povo prestou depoimento em audiências anteriores.

O Diário do Nordeste foi representado por Girlano Gadelha, chefe de Recursos Humanos, que foi acompanhado de assessoria jurídica.

O advogado Mauro Sales, que é presidente do sindicato patronal (SINDJORNAIS), o chefe de Recursos Humanos do Jornal O Povo, Antonio Ribeiro e o advogado Will Robson, também estiveram presentes na ocasião.

O procurador está apurando o possível ataque à liberdade sindical feito pelos patrões na greve da empresa Diário do Nordeste.

Ao final da reunião, Mauro Sales, propôs ao Procurador Gérson Marques e ao Sindicato dos Gráficos do Ceará (SINTIGRACE) que outra reunião fosse realizada para discutir a retirada do processo de dissídio coletivo que tramita na Justiça do Trabalho.

-Vale lembrar que foi o próprio setor patronal que impetrou a ação-

Os patrões querem discutir no Ministério Público a greve do ano passado, a retirada do dissídio e as negociações de 2013

Mauro Sales sugeriu a realização de uma audiência no Ministério Público para estudar a possibilidade de extinção do dissídio coletivo como também o fechamento da convenção coletiva de 2013. O processo de dissídio coletivo foi impetrado pelo sindicato patronal em 2012.

“Não temos nada contra, entretanto achamos contraditório a postura patronal, uma vez que são eles os autores da Ação de Dissídio Coletivo”, afirma o presidente do dos Gráficos do Ceará (SINTIGRACE), Rogério Andrade.

O procurador Francisco Gérson Marques de Lima irá agendar uma audiência entre as partes para discutir o assunto.

A partir do dia 26 de março, o SINTIGRACE retomará a discussão da campanha salarial 2013 com a categoria. “Nós iremos retomar independente das conversas solicitadas pelo procurador para tentar extinguir o dissídio coletivo que está na justiça do trabalho” explica Rogério.